
Composto por guardanapos selecionados por Pedro Gabriel , Eu me chamo Antônio traz à tona as histórias vividas por seu alter ego em noites regadas a chope, desde a cuidadosa aproximação da pessoa desejada, o encantamento e a paixão, até o sofrimento provocado pela ausência e a dor da perda. Mas, como uma noite é sempre diferente da próxima, Antônio ri de si mesmo e sempre parte para outra.
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"Estou passando por uma frase difícil." |
Além da brincadeira com palavras, Pedro Gabriel também chama atenção ao usar guardanapos de papel como sua tela em branco, dando uma nova utilidade para aqueles guardanapos que usamos e logo descartamos, algo simples e uma forma muito bonita de reciclagem. Com suas palavras bonitas, seus guardanapos e uma letra que eu adoro, Pedro Gabriel criou frases regadas de sentimentos que muitas vezes ajudaram tantas pessoas, eu inclusive, a entenderem melhor seus sentimentos e vê-los de uma forma diferente, de uma forma mais bonita.
Eu me chamo Antônio se tornou o meu pequeno livro de auto-ajuda, Antônio se tornou um grande amigo desde a época do tumblr e agora ter um livro com seus melhores guardanapos é o máximo, pois poderei leva-lo para onde quer que eu for e ler sempre que eu precisar de palavras consoladoras. Não importa o que eu esteja sentindo, sei que se eu abrir o livro encontrarei algo com que me identificarei, me encontrarei no meio das palavras.
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"Tirei a roupa do dia e a noite ficou toda Lua." |
Mesmo não sendo muito "fã" da editora e nem ter lido muitos títulos publicados por ela, acredito que devo parabenizar a todos os envolvidos na edição de Eu me chamo Antônio porque ele se tornou um dos livros mais bonitos da minha estante. Suas cores, imagens, o sumário com as "traduções" dos guardanapos e o guardanapo em branco no fim do livro o tornaram diferente de todos os outros livros que li e isso ganhou me coração.

O livro é lindo de todas as maneira possíveis, mas lindo mesmo dá até uma vontade de abraçar ele e não largar mais. Ele não é feito apenas de guardanapos, mas coisas relacionadas a eles o que me permitiu desfrutar de várias sensações, como a liberdade ao ver pássaros num céu azul, o livro é repleto de sensações boas que dão ao leitor a sensação de estar nele, de fazer parte dele.
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"Eu não sou amargo é que, às vezes, a vida rouba nossa doçura." |
Acho que é normal desejar mais de algo que te faz bem, então é normal eu querer mais desse livro lindo, já perdi a conta de quantas vezes o reli e sei que relerei ainda muitas outras vezes, ele é maravilhoso e encantador de todas as formas possíveis. Antônio é um amigo e tanto e acredito que vocês deveriam dar uma chance para ele e conhecer seus amores, se não for através desse livro lindo, que seja em sua página do facebook, tumblr ou instagram. Garanto que não se arrependerão.
Autor: Pedro Gabriel
Número de páginas: 192
Editora: Intrínseca
•Sobre o Autor:
Nascido na capital da República do Chade, país localizado na região centro-norte da África, Pedro Antônio Gabriel Anhorn é filho de uma professora de História brasileira e de um suíço que tinha a ajuda humanitária como ofício. Educado em francês, chegou ao Brasil aos 12 anos de idade — e até os 13 anos não formulava uma frase correta em português. A partir da dificuldade na adaptação ao idioma, que lhe exigiu muita observação tanto dos sons quanto da grafia das palavras, Pedro desenvolveu talento e sensibilidade raros para brincar com as letras. (Fonte)
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