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"Escolha o seu futuro. Escolha viver."

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Há algum (muito) tempo atrás, assisti o filme Trainspotting - Sem limites e fiquei de falar sobre ele aqui faz bastante tempo, mas esqueci o post salvo nos rascunhos até hoje, pois é, minha memória é péssima. Vamos à sinopse do filme:
"Uma jornada selvagem ao obscuro submundo das drogas de Edimburgo. Em foco, temos Mark Renton (Ewan McGregor) e sua tentativa de abandonar o vício da heroína e como isso afeta suas relações com sua família e seus amigos, o demente Sick Boy (Johnny Lee Miller), o sombrio Spud (Ewen Bremmer), o maluco Begbie (Robert Carlyle), a namorada Diane (Kelly MacDonald) de apenas 14 anos e o "atleta" Tommy (Kevin McKidd) que nunca tocou em drogas, mas tem uma enorme curiosidade em conhecer. Esse grupo de jovens escoceses mergulha no vício para fugir das banalidades da existência nos dias modernos."
"Escolhi não viver. Escolhi outra coisa. E os motivos... não há motivos. Quem precisa de motivos quando tem heroína?"
Eu não sei bem o porque de eu ter ficado com tanta vontade de assistir esse filme, talvez pela cena inicial dele ou por algumas fotos que vi no Facebook, mas acontece que eu fiquei louca pra ver e posso dizer que o filme superou minhas expectativas.

O filme é bem pesado, eu nunca tinha assistido nenhum filme com viciados em heroína antes então foi bem difícil ver a paranoia em que os personagens entravam quando ficavam muito tempo sem consumir a droga e também a luta de Renton ao tentar deixar o vício de lado quando todos os seus amigos são viciados e incentivam o uso da droga.

Apesar de dizer que não precisa de uma vida "normal" Renton procura por ela, tenta se livrar do vicio em heroína, encontrar um emprego e viver uma vida bem sucedida. É possível ver o desespero dele em conseguir tudo isso quando ele entra dentro de uma privada imunda só para recuperar algo que o livraria lentamente do vicio. Quase morri de aflição ao vê-lo entrar em um banheiro nojento e depois ainda descer privada abaixo, sério, foi nojento.
Apesar de ser um filme sobre viciados em heroína, o roteiro não gira apenas em torno da droga. A solidão, honestidade, depressão, amizade e vários outros assuntos estão presentes no filme, assuntos que muitas pessoas se identificam. A heroína é só um detalhe nesse filme sobre a vida, na realidade exposta sem nenhum pudor em Trainspotting. E foi isso que me fez gostar tanto do filme.

Gosto de filmes realistas, que trazem à tona os problemas comuns na sociedade e como as pessoas os enfrentam, nesse caso, o vício e a luta contra ele. Os dramas vividos por pessoas comuns, as consequências de suas escolhas e seus sentimentos são expostos de uma forma sincera e realista em Trainspotting, então não posso deixar de amá-lo.

Descobri que o filme foi baseado em um livro e eu já estou desejando lê-lo. O livro é do autor Irvine Welsh foi publicado no Brasil pela editora Rocco, que também publicou a sequência de Trainspotting, chamada Porno. Fiquei me perguntando porque o  filme também não teve uma sequência, fiquei curiosa para saber o que aconteceu depois. Agora tô morrendo de vontade de encontrar o livro.

Se você tem um estomago fraco, não assista esse filme; se você é menor de idade, não assista esse filme sem o consentimento de seus pais ou responsáveis. O filme é explicito, tem muito sexo, drogas (Ah, jura?), sangue, banheiros nojentos e outras cenas fortíssimas. Mesmo assim, vale super a pena assistir, recomendo pra todos que gostem de um drama bem real e complexo.

Não encontrei um trailer legendado, mas a cena inicial já motiva bastante a curiosidade sobre o filme, é uma das melhores cenas, deem uma olhada:

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