Descontente com tudo o que Orgon faz para agradar Tartufo, até mesmo conceder a mão de sua filha a ele, a família tenta convence-lo e mostrar a ele as verdadeiras intensões de Tartufo, mas é em vão, ele está disposto a se voltar contra a família para defender o homem puro e santo que ele resgatou das rua.
Quando finalmente o véu da cegueira cai dos olhos de Orgon já é tarde demais, o impostor que um dia ele chamou de amigo, usa os benefícios concedidos por essa amizade para elimina-lo.
Eu ganhei o livro na oitava série, mas nunca tinha lido ele e hoje me arrependo disso. O Tartufo ou o Impostor é uma peça teatral que se passa na França e, apesar de ter sido escrito em uma época totalmente diferente da nossa, discute um tema que é bem atual: a falsidade e a influencia que uma pessoa pode ter na vida de outra.
Eu não tenho o que reclamar desse livro; a capa é linda, super colorida; a leitura é bem fácil e rápida, me prendeu bastante e não me deixou largá-lo até terminar de ler. Ele é bem pequenininho, então não demorei uma hora pra terminar de ler.
O que mais me impressionou na leitura foi a forma que a manipulação ocorria e como essa manipulação conseguiu virar um homem contra a sua família e abrir mão de todos os seus bens. Sem esquecer do mal que até hoje existe: o uso da religião para conseguir satisfação própria.
Uma coisa simples e fofa que eu gostei bastante foi a divisória de cada ato. No fim de cada um tem o símbolo da editora, que eu gosto de falar que é uma coroa, mesmo não sabendo o que realmente é. Outra coisa super interessante é que quando acaba o livro há algumas páginas dedicadas para falar mais sobre o autor e suas outras obras.
É um livro maravilhoso até nos mínimos detalhes, de aparência e, principalmente, conteúdo. Se eu pudesse mudar alguma coisa sobre o livro, só diminuiria o tempo que demorei pra lê-lo.
Autor: Molière
Editora: Martin Claret
Número de Páginas: 152
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